segunda-feira, 21 de março de 2011

Todos se tornam iguais quando são tratados como iguais

Apesar toda a modernidade vivida pelas sociedades atuais, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais. Nas teorias da lei e nas práticas do cotidiano, o racismo é uma atitude que deve ser abolida, mas ainda hoje, convivemos diariamente com isso. Criou-se, então, uma certa sensibilidade hipócrita quanto à cor da pele. Um negro chamar um branco  de “leite azedo” não tem problema. Um branco chamar um negro de “preto” é crime inafiançável. Isso nos leva à racista conclusão de que ser branco, ser “leite azedo” é bom, e ser “preto” é ruim. Porque, então, existe essa lei?
Muitas universidades foram obrigadas a criar cotas para negros. Dessa forma, um branco com nota 80 é reprovado no vestibular, enquanto um negro com nota 50 passa. E novamente somos levados a crer que o negro é pior, é mais burro, e, por isso, precisa dessas regalias. Então porque fizeram esse sistema de cotas?
A resposta para as duas perguntas acima é: “Para reviver o racismo”. Criando leis diferentes para diferentes grupos, você os separa, cria um muro entre eles, os definindo como “diferentes”. O racismo que existe hoje vem da tentativa do governo de mostrar que negros e brancos são raças diferentes.
Mas num país cheio de leis diferentes para diferentes grupos, desde étnicos até sociais, é querer demais que essas diferenças sejam extintas.
Mas, o que mais me admira, é que são formados “grupos de negros” e esses tratam-se como diferentes, apóiam o sistema de cotas e, são tão radicais, que podem chegar ao ponto de dizer racismo o simples fato de um branco brigar com um negro na rua por um motivo qualquer.
Algumas pessoas parecem querer que o racismo continue, tanto negros quanto brancos, para assim continuarem a lutar para mostrar qual “raça” é melhor. O racismo que existe hoje, não vem do antigo conceito científico e sim do que nos é ensinado, do que nos é mostrado!
As pessoas parecem gostar de criar essas falsas diferenças.
Todos se tornam iguais quando são tratados como iguais. ( Larissa Vieira)

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